sábado, 12 de abril de 2014

Qual o verdadeiro significado da Páscoa?

JESUS NOSSO CORDEIRO PASCAL

Êxodo 12.3, 6, 7, 11, 12: “Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. 6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. 7 Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; 11 Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR. 12 Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR”.

 1.      O Significado da páscoa.
Quatrocentos anos antes, Jeová disse a Abraão: “Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas” 
(Gn 15.13-14).

Os quatro séculos de trevas haviam terminado. Era tempo de sair da escravidão para a riqueza; da opressão para a liberdade; da escuridão para a luz. Eles deixaram o Egito para trás, pois a Terra Prometida estava diante deles, fluindo com leite e mel.

O Faraó usava uma coroa com uma serpente naja na parte frontal. Esta serpente era o símbolo de Satanás (Gn 3.1-14; Ap 12.9). A coroa de Faraó simbolizava o principado dominante no mundo espiritual sobre o Egito. O tempo de Deus havia chegado para livrá-lo do domínio tirânico e satânico de Faraó, para o benévolo Reino de Deus, sob a liderança de Moisés. Assim como Satanás governou através de Faraó, Deus estenderia o Seu domínio através de Moisés e de seu cajado de pastor. “Toma, pois, este bordão na mão, com o qual hás de fazer os sinais” (Êx 4.17).
Faraó não desistiria dos seus escravos sem uma batalha. Dez pragas terríveis cairiam sobre o Egito antes que o Faraó e o povo egípcio suplicasse (Êx 12.31-32). Deus disse a Moisés que a última das dez pragas seria a destruição e a morte de TODOS os primogênitos dos animais e dos homens. Para salvar o Seu povo, Deus fez preparativos para “PASSAR SOBRE” eles, assim surgiu a PÁSCOA (Êx 12.11).
Páscoa no hb. pecach, (passagem); no gr - pasca - pascha - de origem aramaica e significa: Festa com que os israelitas comemoravam a saída do Egito, e a passagem à liberdade e à comunhão plena com Deus. È o acontecimento mais importante do Antigo Testamento. Foi a partir daí que a história da salvação começou a ser esboçada com cores mais fortes. Ceia pascal, sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito).
Cordeiro pascal, o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado.

2.      Conserto perpétuo.
Êx 12.24-28 “Guardai, pois, isto por estatuto para vós outros e para vossos filhos, para sempre. 25 E, uma vez dentro na terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, observai este rito. 26 Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? 27 Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou”.
A festa da Páscoa não deveria ser esquecido pelos israelitas, pois celebravam a libertação e a saída da escravidão do Egito. Seria uma festa perpetua.

3.      Libertação do pecado.
Assim como a páscoa foi o fim da escravidão, do sofrimento e da pobreza para os filhos de Israel, da mesma forma, quando nos voltamos para o nosso Cordeiro Pascal, Cristo, temos também um novo começo: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2ª Co 5.17).
Os pecados, erros e fracassos do passado não nos comprometem mais. Fazemos parte de uma nova família, com uma nova genealogia, com uma nova aliança, e com um Libertador mais maravilhoso do alguém jamais poderia imaginar.
A libertação de Moisés foi maravilhosa. Foi uma salvação da escravidão e suas amarras. A salvação de Jesus, no entanto, é ainda mais maravilhosa. Ele salva do pecado e da sua penalidade. Começamos uma nova vida, temos um novo começo, quando nos chegamos a Cristo.
Que maravilhosa ilustração da nossa própria Salvação através de Cristo! A Páscoa retrata perfeitamente “... a nossa grande salvação” (Hb 2.3).

4.      A. Libertação do pecado.
A.    O cordeiro era examinado pelo sacerdote.
Observe que o cordeiro pascal era separado no décimo dia de Abibe (Abril). Eles tinham que examinar o cordeiro minuciosamente antes de o matarem no DÉCIMO QUARTO dia de Abibe. O cordeiro tinha que ser imaculado.
Lucas 19 registra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém oito dias antes de Sua crucificação. Exatamente na mesma hora em que o povo estava trazendo os seus cordeiros pascais para serem examinados pelos sacerdotes, Jesus, o Cordeiro de Deus, estava Se apresentando diante do povo e dos líderes para um minucioso exame antes do Seu sofrimento e glória.
Ele também, como “... o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo,” tinha que ser declarado: “santo, irrepreensível, imaculado, e inviolado pelos pecadores” (Jo 1.29; Hb 7.26).

B. Jesus foi examinado pelos sacerdotes religiosos.
No décimo dia de Abibe, Jesus Se apresentou para inspeção. Isto é claro em Mateus 22.15-46. Esta incrível passagem mostra Jesus sendo examinado pelos Herodianos, Saduceus, Doutores da Lei, e pelos Fariseus. A conclusão deste tempo de testes e exame encontra em Mateus 22.46: “E ninguém lhe podia responder palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia, fazer-lhe perguntas”.

 C. Examinado pelas autoridades Civis.
Após um minucioso exame do Cordeiro de Deus, o próprio Pilatos declarou que Jesus estava qualificado para ser o Cordeiro Pascal: “... não acho n’Ele crime algum” (Jo 19.4). Este veredicto legal e civil foi dado exatamente na mesma hora em que os cordeiros pascais estavam sendo examinados e declarados imaculados pelos sacerdotes. Pilatos declarou que Jesus era inocente três vezes (Jo 18.38; 19.4, 6).
Pilatos não compreendeu como foi importante esta declaração de inocência. Ele não sabia que Jesus era o Cordeiro de Deus, o Qual estava sendo apresentado a ele para ser inspecionado. Pilatos sabia muito pouco sobre o decreto divino de cerca de quatorze séculos antes: “O vosso cordeiro será imaculado, um macho...” (Êx 12.5). “Porém, se houver algum defeito (falha) nele... não o sacrificará ao Senhor vosso Deus” (Êx 12.21).
Em seu decreto final, as palavras de Pilatos são absolutamente proféticas: “... disse-lhes Pilatos: Tomai-O vós, e crucificai-O; porque não vejo nenhuma falha [imperfeição] n’Ele” (Jo 19.6).
Sem perceber, Pilatos estava declarando que Cristo, o Cordeiro de Deus, era digno de morrer como Cordeiro Pascal de Deus pela humanidade pecaminosa. Sim, após quatro dias de um minucioso exame, Jesus foi sacrificado. O VERDADEIRO SIGNIFICADO da páscoa havia sido alcançado.
Na mesma hora em que os cordeiros pascais estavam sendo sacrificados e o sangue deles estava sendo derramado no altar do Templo, eles levaram Jesus e O crucificaram.
O aspecto passado da páscoa relembra a libertação do Egito. O aspecto profético da páscoa foi cumprido no Calvário.

D.    Uma cobertura de proteção.
Jesus tornou-Se uma cobertura de proteção para todos os que O recebiam como Seu Cordeiro Pascal. “O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito” (Ex 12.13). “Mas Ele pagou por vós, com o precioso sangue de Cristo, o imaculado e incontaminado Cordeiro de Deus” (1ª Pe 1.19).
Não foi nada por acaso o fato de que o sangue colocado na verga acima da porta, ao gotejar, formava uma linha vertical como a haste central da Cruz. Quando ligamos sangue colocado nos dois batentes laterais da porta com uma linha horizontal, temos UMA CRUZ.
Isto apontava profeticamente para o futuro, para a vinda do messias, o Cordeiro de Deus, que morreria numa cruz. “Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia; nenhum de vós saia da porta da sua casa até pela manhã. 23 Porque o SENHOR passará para ferir os egípcios; quando vir, porém, o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, passará o SENHOR aquela porta e não permitirá ao Destruidor que entre em vossas casas, para vos ferir” (Êx 12.22-23).
Quando a Bíblia diz que “Deus passará para ferir os egípcios”, isto significa que Deus Se coloca sobre as casas dos israelitas como uma cobertura. Ele estava lá protegendo-os do anjo destruidor que Ele havia enviado aos egípcios. O sangue nos umbrais, por tanto, retrata claramente o Cristo Crucificado à Porta das casas dos crentes como Salvador, protetor, e Libertador.
Todos os que aceitam o sangue do Cordeiro derramado e se escondem por detrás dele, encontram uma perfeita proteção contra o destruidor. “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1ª Jo 3.8).
O sangue nos umbrais de suas portas trazia a presença de Deus, o que despojava o Destruidor de todo o seu poder naquela casa. Isto afirma o escritor aos Hebreus: “Jesus… aniquilou o que tinha o poder da morte… a saber, o diabo” (Hb 2.14).
Todos precisam experimentar a sua PÁSCOA PESSOAL se quiserem permanecer firmes contra o adversário de suas vidas. O Cristo Crucificado e ressurreto ao terceiro dia, está à porta de nossas vidas, aniquila todo o poder do diabo sobre nós. Que liberdade! Amem!
O aspecto pessoal da páscoa precisa ser cumprido na vida de cada um de nós. Todos nós precisamos ver e receber a Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Hoje a casa é nossa vida e se você não tem a marca do sangue de Jesus na tua casa (vida), posso te dizer: “O caminho da tua vida está aberto para o anjo destruidor entrar”. Você precisa urgentemente receber Jesus o Cordeiro Pascal como teu libertador e salvador assim tu estará salvo da morte e condenação eterna. Receba-O hoje mesmo e não espera para amanhã. 


                                                                           Via Blog: Pr. Elias Ribas.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Celebrando a Vida!

Hoje os parabéns vão para a irmã Verônica Oliveira, esposa do presbítero Deusdete da IEc na cidade de felipe Guerra - RN. Todos nós que fazemos a IEC de Apodi desejamos que o SENHOR continue abençoando-a com saúde, graça, sabedoria, e muitos anos de vida e paz na presença d'Ele! Felicidades! =D

sábado, 5 de abril de 2014

Reflexão.

1 Coríntios 4:7
Definindo crer e incredulidade
Permitam-me principiar por definir o que é crer e o que é a incredulidade. Jesus, em João 6:35, disse: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.”
Entendo, por isso, que ser incrédulo quanto a Jesus (NÃO crer em Jesus) é afastar-se dele a fim de buscar satisfação em outras coisas. E, CRER em Jesus, é vir a Jesus para a satisfação de nossas necessidades e de nossos anseios.
Crer não é, primordialmente, concordar com fatos mentalmente; é, principalmente, um apetite no coração que se fixa em Jesus por satisfação. “Aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede!”
Portanto, a vida eterna não é concedida àqueles que meramente pensam que Jesus é o Filho de Deus. É dada aqueles que bebem de Jesus como o Filho de Deus. “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.” (João 4:14). Ele é o pão da vida para aqueles que dele se alimentam – que recebem sua nutrição e satisfação dEle. Isto é o que significa crer no unigênito Filho de Deus e ser salvo.
A mais profunda forma de incredulidade
Outra forma de incredulidade sobre a qual devemos comentar aqui é a incredulidade de um caráter arrogante. Existe uma correlação muito próxima entre a incredulidade e o orgulho. Veja como eu descreveria esse relacionamento: INCREDULIDADE é afastar-se de Jesus (ou de Deus) a fim de buscar satisfação em outras coisas. ORGULHO, ou ARROGÂNCIA, é a pessoa afastar-se de Deus com o fim específico de buscar satisfação em si própria.
A cobiça é afastar-se de Deus para buscar satisfação em coisas. Impaciência é afastar-se de Deus para buscar a satisfação rápida em seu próprio plano de ação. A lascívia é afastar-se de Deus para encontrar satisfação em sexo. A amargura é afastar-se de Deus para buscar satisfação na retaliação.
Porém, mais profunda do que qualquer outra forma de incredulidade, é a incredulidade da arrogância porque, por detrás de todas essas disposições pecaminosas acima mencionadas, há um espírito de autodeterminação e de exaltação de si mesmo. Assim, se justifica tomarmos em último lugar nesta série, esse pecado, a saber, o pecado de um caráter orgulhoso e arrogante. E mais ainda se justifica tratar deste tema na ocasião do advento de Cristo porque, na vinda do Filho de Deus na forma de homem, está o mais extraordinário ato de humildade e de abnegação.
Quando eu identifico o orgulho como uma forma de incredulidade, faço-o com a seguinte aplicação prática: a luta contra o orgulho – ou contra a arrogância – é uma batalha contra a incredulidade; ou, colocando positivamente, a luta pela humildade é a milícia da fé.
Diversas passagens bíblicas sobre o orgulho
O que quero fazer, então, é começar por 1 Coríntios 4:7 e, em seguida, olhar outras diversas passagens bíblicas sobre o orgulho. Todas essas passagens contrastam o orgulho com algo mais. Elas demonstram o oposto do orgulho. Quero que, em cada caso, vocês possam ver o fato de que aquilo que é o oposto do orgulho é da essência da fé. Em outras palavras, quero que vejam na Bíblia que o orgulho é uma forma de incredulidade, que seu oposto é a fé, e que a maneira de se combater o orgulho é crer em tudo o que Deus é para você através de Jesus Cristo.
Minha oração, em cada ponto, é para que o apetite de vocês por Deus seja feito insaciavelmente forte.
1. 1 Coríntios 4:7
“Porque quem te diferencia. O que tens tu que não tenha recebido? E, se o recebeste, porque te glorias como se não o houveras recebido?”
Nesse texto, qual é o oposto de gloriar-se? O oposto é reconhecer a verdade de que nossas diferentes habilidades são dons de Deus. Os coríntios foram apanhados em comparando e opondo as capacidades de uma pessoa com as de outra (1:12). Paulo diz, então, que esse tipo de gloriar-se no homem teria sido impossível se eles houvessem provado a verdade de que as habilidades são dons de Deus e não base para própria vanglória.
Assim, pois, a primeira forma de se combater a incredulidade da arrogância é apropriar-se com clareza dessa verdade, descansar nela e desfrutá-la. Portanto, aquele que se gloria glorie-se em Deus e não no homem.
2. Tiago 4:6-8
“Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós.”
Aqui, o oposto do orgulho, é submeter-se e chegar-se a Deus. A arrogância deseja ser independente, governar-se a si mesma, ser autônoma. Por isso, é inevitável que entre em conflito com Deus. Por essa razão aqueles que não querem se submeter aos ensinos divinos, se mantêm o mais distante de Deus que lhes for possível.
Se vêm à igreja e ouvem Deus confrontá-los com seu estilo de vida, vão-se para nunca mais voltar, porque gostam de serem seus próprios mestres e fazerem as coisas segundo seus próprios propósitos.
Tiago, porém, diz que tais pessoas deveriam parar de fugir e que, ao contrário, deveriam se aproximar. Deveriam deixar sua rebelião e se submeterem. Porque Deus se opõe ao arrogante, mas dá graça ao humilde (v. 6).
Portanto, a maneira de combater a incredulidade da arrogância, nesse versículo, é deixar de deleitar-se na autodeterminação e em distanciar-se de Deus e começar a deleitar-se no direito de Deus em dizer-lhe o que é melhor para você, e na comunhão que se oferece àqueles que se aproximam de Deus em fé (Hebreus 10:22; 11:6).
3. Tiago 4:13-16
“Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal, como esta, é maligna.”
A forma em que o ato de vangloriar-se se demonstra neste texto, é através da incredulidade na soberania de Deus sobre as coisas ordinárias da vida. Um homem diz simplesmente: “ Viajarei para esta determinada cidade no Natal.” E Tiago diz, “Não esteja tão certo disso.” Diga em vez disso (v. 15), “Se o Senhor quiser, viverei e viajarei para esta determinada cidade no Natal.”
Você crê que Deus seja soberano sobre se você chegará (ou não chegará) em casa, em sua volta da igreja neste dia? Você crê que Ele é soberano sobre seus negócios e sobre suas viagens e sobre sua saúde? “Se o Senhor quiser, e se vivermos …” (v. 15).
Tiago nos diz que não crer nos direitos soberanos de Deus para guiar sua vida, ou para tomá-la, resultará em uma vida de arrogância. A maneira de combater a arrogância é ceder à soberania de Deus em todos os detalhes de sua vida, e descansar em Sua imensurável habilidade de trabalhar em favor daqueles que esperam nEle.
4. 1 Pedro 5:5-7
“Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte, lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.”
Aqui Pedro nos ensina que todos deveríamos estar revestidos de humildade e, em seguida, nos diz que uma das coisas que faremos nessa humildade, será lançarmos nossas ansiedades sobre o Senhor.
Porque “lançar nossas ansiedades sobre o Senhor” é o oposto da arrogância? Porque o orgulho não pode, em si, admitir ter ansiedades e, especialmente, não gosta de admitir sua necessidade da ajuda de qualquer outra pessoa para seu suporte.
Então, temos aqui o centro do que é, realmente, a fé. A fé admite a necessidade de ajuda. O orgulho, não. A fé confia em Deus para dar-lhe a ajuda necessária. O orgulho, não. A fé lança suas necessidades sobre Deus. O orgulho, não o faz.
Portanto, uma das formas para combater a incredulidade da arrogância, ou do orgulho, é admitir que você tem ansiedades, e acalentar o privilégio de ser convidado a lançá-las sobre Deus.
Uma maneira bastante prática de cultivar uma atmosfera de humildade e fé, na família e na igreja, é a de expressar sua necessidade pessoal de Deus quando você ora.
Pode ser que você diga que ora dessa maneira, quando ora em secreto. Agradeço a Deus se você assim o faz. Porém apelo, a bem do amor e da verdade, para que você em suas orações em companhia de outros, não oculte este âmago da fé. Se não ouvimos uns dos outros aquelas orações contritas que expressam necessidade e desespero, nossa comunhão será superficial, a humildade e a fé serão formais, o orgulho estará espreitando à porta e nós nos tornaremos uma igreja que se engana a si mesma, uma igreja doentia.
Oh que grande ministério é, para o meu espírito, quando oro com santos que expressam, em palavras, sincera necessidade por Deus e seu anelo pela ajuda de Deus em suas próprias vidas.
Quantos há que se convenceram a si mesmos de que orar em voz alta por outros é amor, mas orar em vós alta por si mesmos é egoísmo. Eu creio que a verdade é simplesmente o oposto: é o orgulho, não o egoísmo, que remove das reuniões de oração o delicioso aroma da fé em corações contritos. Assim, pois, lhes rogo, mesmo não sendo por outra razão que não a de ministrar ao meu próprio coração, que deixem que seus desejos pela ajuda de Deus e por Sua rica presença, sejam ouvidos quando nos reunimos para orar!
5. Jeremias 13:15-16
“Escutai, e inclinai os ouvidos, e não vos ensoberbeçais; porque o SENHIOR falou. Dai glória ao SENHOR, vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem os vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós a luz, Ele a mude em sombra de morte e a reduza à escuridão.”
“ Não vos ensoberbeçais. Dai glória ao Senhor.” O oposto da arrogância é dar glória a Deus.
Mas, qual o significado disso? Você não pode dar glória a Deus no sentido de fazê-lo glorioso. Você pode dar-lhe glória fazendo as coisas que demonstram Sua glória. Como o que, por exemplo? Bem, ouçam a Romanos 4:20: “E não duvidou das promessas de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus.” A fé dá glória a Deus por demonstrar que Deus é gloriosamente confiável.
A fé adora exibir a glória da graça de Deus e a glória da Sua força e a glória da Sua sabedoria. A fé opera por agir de maneira a maximizar a alegria de ver Deus exibindo Sua glória. O que, em outras palavras, simplesmente significa que a fé ama ver Deus sendo Deus.
E tudo isso é o exato oposto ao orgulho e à arrogância. O orgulho tem prazer na lisonja de sua própria glória. Jesus disse em João 5:44: “Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros e não buscando a honra que vem só de Deus?” Em outras palavras, “não podeis.” -Você nunca virá a Jesus para receber dele todo o seu prazer, se é sua intenção receber esse prazer no louvor dos homens.
6. Jeremias 9:23-24
“Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.”
Que batalha temos em nossas mãos! A arrogância inimiga nos vem de todos os lados:
  • gostamos de ser admirados pelo modo como usamos nossas mentes – “Que graus tão altos, que soluções inteligentes, que gênio em piadas, que vitória no jogo de palavras cruzadas”;
  • gostamos de ser admirados por causa de nossos corpos – por podermos trabalhar longas horas e arduamente, ou porque somos musculosos e estamos em boa forma física, ou porque podemos correr com rapidez, ou porque podemos levantar grandes pesos ou correr longas distâncias;
  • gostamos de ser admirados por causa de nossas posses – porque vivemos em certa comunidade, ou temos certo carro, ou certo aparelho estereofônico, ou por termos adquirido certo portfólio.
Jeremias, porém, diz: “Vence o inimigo orgulho, por engrandecer a Deus”. Glorie-se nisto, em que você conhece a Deus. Você quer jactar-se de seu intelecto? Jacte-se de Deus. Quer gloriar-se de sua força e beleza? Glorie-se na força e na beleza de Deus. Você quer gabar-se de sua casa própria? Gabe-se das propriedades de Deus.
Como melhor lutar contra a arrogância
Quando tudo o que devemos dizer já está dito, qual é a mais básica resposta bíblica à questão de como melhor combater a arrogância?
Em 6 de dezembro eu fiz esse registro em meu diário; a confissão de minha própria necessidade e, ao mesmo tempo, minha resposta a essa questão:
“Não é esta a mais efetiva maneira para poder por um freio ao meu prazer de ser admirado: a de concentrar-me na exaltação de Deus?” - A abnegação e a crucificação da carne são essenciais, mas, oh, como é fácil exaltar-me até mesmo em minha abnegação! Como poderá esse insidioso prazer em ser exaltado ser quebrado, exceto em que eu submeta todas as minhas faculdades ao prazer de exaltar a Deus?
Hedonismo cristão é a solução final. É algo mais profundo que a mortificação do próprio ego. Você terá que baixar ainda mais profundamente na sepultura da sua natureza carnal, para poder encontrar o verdadeiro e libertador córrego da milagrosa água que o extasiará em sua sede pela glória de Deus. Só nessa absorção, nessa admiração totalmente satisfatória, está o fim do seu próprio ego.

Via Blog: Gospel Translation.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Hoje os parabéns vão para a irmã Kelly Dias. Todos nós que fazemos a IEC desejamos que o SENHOR continue abençoando-a com saúde, graça, sabedoria, e muitos anos de vida e paz na presença d'Ele! Felicidades! =D